quinta-feira, 9 de outubro de 2014

PAI - Largados e Sentados

Para todos vocês que gostam de bichinhos de estimação hoje vai uma coleção de fotos dos amiguinhos aqui de casa relaxando, bom proveito e depois me digam sinceramente se não ficaram com vontade de dormir e relaxar como eles, comentem, qual lugar você parava pra relaxar também.
De barriguinha cheia e cansados de brincar o negócio e se esparramar num lugar tranquilo, tirar uma soneca gostosa ou dormir até babar: de preferência: sozinho. Mas se tiver boa companhia, ou ainda se estiver fazendo um friozinho gostoso, vale a pena se amontoar num abraço ou um por cima do outro mesmo. 
Para esses bichinhos não tem lugar ruim: basta um cantinho, um lugar de sol, uma sobra fresca ou até mesmo um móvel ou aparelho qualquer. Até mesmo que esteja quentinho, talvez melhor: pode ser TV, monitor, geladeira e até num colinho que estiver dando sopa vai bem, não são nada bobos não é mesmo!


A Nina gostava de ficar no seu lugar predileto e reservado, em cima do encosto do sofá

A Nani não! Prefere sentar ao sol.

Que tal um lugarzinho fresquinho no jardim só pra você

Ou dormir no tapete ao lado da soleira da porta num dia quente. Lembrando que a Lolita está sempre perto do Pai, de preferência em cima do chinelo dele, nesse caso é o da Mãe: serve também!

Numa tarde quente se reunir e fazer um círculo para descansar

Quando tá frio é melhor se aconchegar com os irmãos num é mesmo?
Afinal, somos todos filhos de Deus!

Não diga que você nunca deitou na laje da sua casa

Para a Kiara: O melhor mesmo é se sentir como uma rainha na poltrona

Que nada! Melhor é sentar na cascata e se refrescar!

Mas tem gente que prefere mesmo é ficar ligado na internet

O Nino, não quer saber de nada mesmo, deita entre as almofadas

E também se esparrama na frete da TV, e não gosta de ser incomodado, já levanta a cabeça pra espiar o movimento por perto

A Princesa vocês já conhecem muito bem

Cansou de ficar no monitor, pode cair a casa agora

A Lesa é a mais barulhenta de todos, é alívio pra todo mundo quando ela tira uma sonega. Obrigado São Francisco!

Só na paz e em boa companhia

O Klaus também posa de galâ sentado numa pedra 

A Princesinha, a filha da Princesa no sono profundo na colcha gostosa da cama vazia

Ah! Mas a Nega Braba, quando sai da sala, que é muito raro, dá sua esticadinha, ou melhor enroladinha até no quarto pra dormir em paz num abraço gostoso (Não foi arrumado por ninguém não, viu! Foi ela quem escolheu o local.)

As irmãs, filhas da Princesa, amontoadas

Os irmãos: o Knut (o branco) e a Mel a Melissa relaxando depois de esgotar toda a pilha Duracell. (Cinco minutinhos pra carregar)

E essa é a Popó, neta da Nega do primeiro post, dormindo tanto que nem percebeu que foi coberta com o tapete num dia frio desse inverno.



quarta-feira, 8 de outubro de 2014

PAI - Só na manha do gato!



Vida de princesa é assim
Olha só a folga da Princesa com os irmãos, a Feia e o Chico, na foto acima eles ainda eram novinhos e ainda estavam clarinhos, a Feia sumiu mas a Princesa e o Chiquinho cresceram e ficaram bonitos, veja só o carinho entre eles na foto abaixo.



A Princesa não perde a chance de roubar um pouco de capim toda vez que a Perséfone está comendo o seu prato preferido, a disputa é grande por um bocado de capim fresquinho.
A princesa rouba o matinho não importa aonde esteja: se na gaiola ou na mão da gente mas, tudo sem briga, o Chiquinho também entra na disputa como você pode ver na última foto.








Aqui em casa os gatos e a porquinha da Índia comem juntos sem se estressar e em harmonia, claro que a porquinha sai ganhando, pois ela tem mais prática e como tudo rapidinho.




segunda-feira, 6 de outubro de 2014

EU Lolita - O dia em que me apaixonei por um coco verde.



Minha almofada vermelha foi minha primeira paixão só a esqueci quando conheci o Francisco, o coco.


Olá, eu sou a Lolita, quando fui adotada eu já era adulta, naquela época eu estava morando na rua, lembro que fedia de tanta sujeira e também de um odor horrível que exalava de meus ferimentos decorrentes de minhas caminhadas, enquanto perdida pelas ruas da Aldeia, lá eu tinha apanhado muito: alguns animais que me chutavam, me batiam com pedaços de madeira e com outros objetos que voavam em minha direção, bastavam me ver toda indefesa passeando pelas calçadas que me maltratavam feito um saco de pancadas vivo, ainda tenho uma cicatriz enorme escondida embaixo dos meus caracóis. Lembro que eu também estava com muita fome e morrendo de sede quando a Mãe me encontrou implorando por um pouco de qualquer coisa: valia até mesmo e, somente um cafuné. Só isso já bastava para me alegrar o dia, nem precisa de me dar um gole d'água, nada mesmo, eu já ficava satisfeita só com um pouco carinho mas, foi melhor: ganhei muito mais do que um afago, ganhei uma família. 
Até hoje ainda me assusto quando alguém tenta chegar perto de mim sorrateiramente, ou pra me dar bronca, tenho a impressão de que vou apanhar, me encolho toda, me deito de barriga para cima tentando proteger minhas costas, é.. pois sei bem como é, também tenho uma costelinha quebrada, herança daqueles tempos ruins, lembro que se, alguém chegasse perto de mim eu até me urinava toda só de imaginar a dor que sentia levando pauladas.
Ainda bem que isso tudo já tinha passado, ganhei um lugar cheio de amiguinhos, e uma caixinha quentinha só pra mim. 
Tudo estava muito bem até que precisei sair, mudar de casa e ir para outro lugar: quando o Pai precisou trabalhar em outra cidade fui morar com ele, meio a contragosto no início mas, logo me acostumei com a rotina e com a casa nova, lá eu tinha uma casinha só minha porém fiquei sozinha mas, eu cuidei muito bem do Pai, até defendi as coisas dele quando um ladrão entrou em casa e furtou quase tudo, fiz barulho, lati muito e ninguém veio me ajudar, levei um pontapé, me sujei de dor mas, não desiste até que os bandidos fossem embora.
Enfim, adotei o Pai pra mim, mudamos para outra casa, era maior e também tinha um quintal grande, lá eu fiquei mais tranquila, era tudo pra mim, foi lá que eu conheci o Francisco, o coco.
Ele era um coco verde muito bonito que ficou escondido lá no quintal junto com o material orgânico para compostagem mas, era muito bonitinho pra ficar em decomposição, comecei a conversar com ele eu latia e, ele muito tímido ficava quieto não respondia mas, bastava eu dar um tapinha nele e ele saia rolando de felicidade, eu corria para um lado, ele rolava meio torto e desengonçado para o outro lado, ele era muito desajeitado: corria pra se esconder, se enfiava em qualquer canto só pra me provocar. Me diverti muito por vários dias, gostei tanto dele que comecei a namorar com ele e, eu sei que era recíproco porque ele ficava quietinho do meu lado e eu não gostava que o tirasse de perto de mim, ah! eu virava uma fera e corria pra buscará-lo de volta, eu dormia toda noite com ele bem do meu lado.
Numa tarde quando o Pai percebeu que eu gostava dele de verdade, foi quando eu me apaixonei de vez pelo coco, o Pai pegou uma caneta preta e desenhou os olhos o focinho e também um deu um rabo e os pezinhos para o Chico, ah! Aí sim ele ficou mais bonito! Não rolava tanto mas ficou mais bonitinho, eu tirei os pezinhos dele e ele ficou feliz de novo.
Namorei com ele até ele envelhecer, perder a cor e murchar feito um maracujá passado, foi amor à primeira vista, namoramos todos os dias, eu comia, dormia, brincava, corria, fazia de tudo com ele. Eu morria de ciúme dele também, nem o Pai podia mexer nele. Eu ficava o dia todo deitada ao lado dele, e não o deixava sair de perto de mim pra nada, nem pra comer: eu o levava para todo canto até pra dentro de casa. 
Mas infelizmente acabou, o meu namorado Francisco, o coco, foi embora. 
E eu, hoje estou gordinha, feliz e sou muito grata por fazer parte da família, durmo dentro de casa com todos que me adotaram e com o Pai que eu adotei.





sábado, 4 de outubro de 2014

MÃE - Em homenagem a São Francisco

Agradeço São Francisco toda vez que chega um filho de Deus em nossa família, hoje em especial vamos lembrar de alguns desses nossos amiguinhos que já passaram por aqui.



Essa por exemplo era a Nega, São Francisco colocou em meu caminho jogada em uma casinha improvisada de madeiras velhas e sacos de plástico num monte de entulho. Dela daqui pra frente você vai conhecer a filha e as netas dela.



Essa era a  Nina: chegou aqui num dia chuvoso tão pequenininha que foi confundida com um rato, toda molhada e frágil a acolhemos na  mesma hora e logo, muito rápido, ganhou um lugar especial na casa.
Ela fez parte da família durante 14 anos. A nossa amiga era muito dócil, adorava viajar, não podia nos ver colocando as malas no carro que logo pulava no banco traseiro só pra garantir que não iriamos esquecê-la em casa.



Esse era o meu Bob, apareceu em meu portão faminto e maltratado, não resisti e o coloquei pra dentro de casa, foi  paixão a primeira vista. Ah que saudades! O Bob era um namorador nos deixou vários herdeiros.





Esse era o querido Loro vivia solto na copa da pitangueira, descia só pra comer e fazer arte. O danado aprendeu meu nome rapidinho, ai de mim se eu dormisse até mais tarde no final de semana, ele ficava me chamando até eu levantar. Saudades de mais desse danado!


Meu querido São Francisco santo protetor dos animais muito obrigada pelos bichinhos que me mandou, por todos que passaram em nossa família e que não só são esses que estão acima, pois são tantos que não cabem  neste post mas, serão lembrados em outras postagens. E claro agradeço também por todos que ainda estão aqui me rodeando inclusive em cima do teclado.



Salve São Francisco!